terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A física e matemática dos filmes de animação

Roupas das personagens do Shrek ficam molhadas e engelhadas.

 As produções da Pixar e da DreamWorks são um laboratório para estudos avançados de física e matemática.


Segundo um artigo publicado na última edição da revista «Science», a física e a matemática estão relacionadas ao salto de qualidade das animações.

Ver mais em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46665&op=all

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Nasa descobre um planeta propício para formação de diamantes

  Wasp-12b (créditos:NASA/JPL-Caltech)

Um grupo de astrónomos britânicos, da Nasa, descobriu um enorme planeta (o Wasp-12b) a orbitar outra estrela e este é anormalmente rico em carbono. A descoberta possibilita a existência de "montanhas" inteiras feitas de diamante.

Ver mais em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46446&op=all

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

NASA descobre vida totalmente diferente na Terra


Os cientistas da NASA encontraram num lago na Califórnia, nos EUA, bactérias que vivem em arsénio.

A descoberta foi apresentada no dia 2 de Dezembro em conferência de imprensa pela NASA.
No lago Mono, na Califórnia, foi descoberta uma bactéria que, em vez de fósforo, pode utilizar arsénico, que é extremamente tóxico!
Esta bactéria utiliza o arsénico no ADN, como todo o resto da vida na Terra utiliza o fósforo!
Toda a vida que se conhece necessita de 6 elementos: carbono, oxigénio, hidrogénio, azoto, enxofre, e fósforo.

Não só esta bactéria é diferente de todo o resto da vida descoberta até hoje, mas utiliza um elemento que pensávamos ser impossível para a vida!
A bactéria descoberta não utiliza o arsénico no lago na Califórnia. No lago, ela utiliza o Fósforo.
Mas o que esta equipa provou, em laboratório, é que a bactéria pode viver do arsénico.
A equipa substituiu o fósforo pelo arsénico, e a bactéria não só sobreviveu, como se reproduziu, provando-se ser possível existirem bactérias que podem usar o arsénico em vez do fósforo para sobreviverem.
Esta é uma descoberta extremamente importante na biologia, na química, e na astrobiologia! Assim, aumentam em grande medida as possibilidades de existir outro tipo de vida no Universo!

Ver mais em: http://astropt.org/blog/2010/12/02/nasa-descobre/

http://www.sciencemag.org/content/early/2010/12/01/science.1197258

terça-feira, 23 de novembro de 2010

24 de Novembro - Dia Nacional da Cultura Científica





O Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de Novembro, foi instituído em 1997 para comemorar o nascimento de Rómulo de Carvalho e para divulgar o seu trabalho na promoção da cultura científica e no ensino da ciência.

Rómulo de Carvalho (1906-1997) foi professor de Física e de Química e autor de várias obras utilizando o pseudónimo António Gedeão.


Em homenagem a Rómulo de Carvalho aqui fica um dos seus bonitos poemas.


Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Descoberto planeta noutra galáxia

As descobertas sobre o Universo não param!

Durante os últimos 15 anos, os astrónomos detectaram 500 planetas em órbita de estrelas da nossa vizinhança cósmica, mas nunca nenhum foi confirmado fora da Via Láctea. Agora foi descoberto um planeta noutra galáxia.



Ver mais em:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46111&op=all

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O mundo é feito de átomos!

Fonte: NASA


As estrelas, tal como tudo no Universo, são feitas de átomos. São constituídas essencialmente por átomos de hidrogénio e de hélio.

O elemento mais abundante no Universo é o hidrogénio, o segundo mais abundante é o hélio. No nosso planeta, o hidrogénio também abunda, uma vez que existe na água. O hélio existe na atmosfera mas não é comum.

Na Terra, a diversidade de substâncias que se encontra resulta da combinação de átomos diferentes.


“Estando hoje a Terra repleta de computadores e estando estes ligados por redes informáticas, é comum ouvir dizer que vivemos num mundo virtual, num mundo de bits. Mas o facto é que continuamos a viver num mundo material, num mundo de átomos. […]. Vivemos num mundo material e somos […] pessoas materiais, seres feitos de combinações particulares dos cerca de cem átomos que formam toda a matéria. ‘O mundo é feito de átomos’ é, segundo o Prémio Nobel da Física Richard Feynman, a afirmação mais importante da nossa ciência, uma afirmação que apenas era uma vaga hipótese no final do século XIX, mas da qual hoje, no início do século XXI, ninguém duvida. Feynman foi ao ponto de dizer que, se tivéssemos de transmitir num curto telefonema a um extraterrestre o essencial do nosso conhecimento do mundo, antes de um eventual cataclismo no nosso querido planeta, deveríamos aproveitar para dizer que ‘o mundo é feito de átomos’…”

Carlos Fiolhais, Nova Física Divertida



Mas a ciência não pára!



O elemento 117


“Investigadores russos e norte-americanos desenvolveram um novo elemento químico – o 117 –, que permitirá uma série de novas descobertas. A representação da novidade no quadro de Mendeleïev (tabela periódica) vem ocupar o espaço em branco na sétima fila, junto dos elementos ‘pesados’, aqueles com massa atómica elevada. Após as recentes descobertas dos 113, 114, 115, 116 e 118, o 117 permanecia ausente”

Ver mais em:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41518&op=all

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nobel da Física para Andre Geim e Konstantin Novoselov

Trabalho sobre o grafeno foi distinguido

Ver mais em:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45398&op=all
http://www.spf.pt/arquivo/302

Konstantin Novoselov (à esquerda) e Andre Geim venceram o Nobel da Física 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Planeta habitável a 20 anos-luz de nós

Planetas rochosos, parecidos com a Terra, já foram descobertos. Mas este, a 20 anos-luz de distância de nós, é o primeiro que parece ser habitável, dizem cientistas norte-americanos.
Ver mais em: http://www.publico.pt/Ciências/cientistas-descobrem-planeta-habitavel-a-20-anosluz-de-distancia_1458804; http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45337&op=all

domingo, 19 de setembro de 2010

Astrónomo português recebe prémio internacional

O astrónomo Nuno Cardoso Santos, investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), recebeu ontem, na Arménia, o prémio internacional Viktor Ambartsumian.
Ver mais em:

http://www.publico.pt/Ciências/astronomo-portugues-recebe-premio-internacional-na-armenia_1456546

O CAUP é a maior unidade de investigação na área da Astronomia do país (Foto: Rui Gaudêncio- Público)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Investigadores portugueses no "top" da investigação científica mundial

Estudo sobre o tamanho do protão lidera «top 10» da revista «Nature».

Investigação é a mais “descarregada” do mês de Julho no site da publicação.

Ver em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=44839&op=all

sexta-feira, 30 de julho de 2010

ONU inclui acesso à água na Declaração dos Direitos Humanos - Acesso à água é um novo direito humano

A Assembleia Geral da ONU reconheceu o acesso a uma água de qualidade e a instalações sanitárias como um direito humano.

O texto «declara que o direito a uma água potável própria e de qualidade e a instalações sanitárias é um direito do Homem, indispensável para o pleno gozo do direito à vida».
Diário Digital / Lusa


 
http://jornal.publico.pt/noticia/30-07-2010/acesso-a-agua-e-um-novo-direito-humano-19929169.htm

terça-feira, 27 de julho de 2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Descoberto «ambiente totalmente novo» na Lua - Cientistas confirmam presença de água mas desconhecem a sua origem


 NASA: Full moon image from Consolidated Lunar Atlas
Credit: Lunar and Planetary Institute and G. Bacon (STScI)

"Nove meses após alcançar a Lua com um projéctil para estudar a sua estrutura, os cientistas confirmam que há água no satélite da Terra, mas continuam sem conhecer a sua origem, informou a agência espacial norte-americana (NASA).

Os investigadores, que participam esta semana no Fórum de Ciência da NASA em Mountain View, na Califórnia, também sabem que a água se distribui por lagos e lagoas e não por oceanos e acreditam que esta pode ter-se formado no solo lunar ou ter chegado ali através de cometas ou asteróides."
Destak/Lusa

destak@destak.pt

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=44171&op=all


terça-feira, 13 de julho de 2010

O protão é mais pequeno do que se pensava

“Das três uma: ou a teoria está incompleta e há qualquer coisa que ela não consegue prever; ou os cálculos estão errados; ou o valor de uma das constantes mais bem conhecidas da física está errado”, diz-nos pelo telefone Joaquim Santos, da Universidade de Coimbra. A teoria de que fala é a Electrodinâmica Quântica, ou QED, um dos pilares da física, que descreve as interacções entre a luz e a matéria e é uma das mais bem sucedidas na previsão das propriedades dos átomos. Os cálculos de que fala são aqueles que, a partir dessa teoria, permitem calcular o tamanho (o raio) do protão, um dos constituintes de base dos átomos. A constante de que fala é uma constante física fundamental, chamada constante de Rydberg e cujo valor também está ligado ao tamanho do protão.

In: http://www.publico.pt/Ciências/o-protao-e-mais-pequeno-do-que-se-pensava-e-ninguem-sabe-porque_1445690

Poderá ver também: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43878&op=all#cont

quinta-feira, 17 de junho de 2010

NASA descobre mais de 700 planetas fora do Sistema Solar

   400 dos novos exoplanetas podem ter características semelhantes à Terra e Neptuno

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Exoplaneta gigante



Foi encontrado, através de observação directa, o planeta mais jovem fora do Sistema Solar.

domingo, 13 de junho de 2010

12 de Junho - Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil





"O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil comemora-se todos os anos a 12 de Junho, e tem como objectivo a conjugação de esforços do movimento global para eliminar o trabalho infantil. Destaca os perigos e os riscos que muitas crianças trabalhadoras enfrentam ainda muito jovens e as políticas necessárias para lutar contra o trabalho infantil.
Este ano, o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil será assinalado em todo o mundo com actividades destinadas a sensibilizar a sociedade para a Educação enquanto resposta certa contra o trabalho infantil.
Hoje, mais do que nunca, as crianças precisam de uma educação e formação de qualidade, que lhes forneçam as competências de que necessitarão para serem bem sucedidas no mercado de trabalho."
In http://www.spn.pt/

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sonda Phoenix

"A agência espacial norte-americana, NASA, levou a cabo várias tentativas para recuperar o sinal da sonda Phoenix, mas já é oficial: a sonda morreu. A imagem partilhada pela Nasa mostra os painéis danificados pelo gelo polar. A fotografia de 2008, após a aterragem da Phoenix, mostram outra perspectiva com os painéis solares a funcionar.

A Phoenix aterrou em Marte, a 25 de Maio de 2008. Durante os cinco meses em que foi usada para explorar a superfície do planeta vermelho, encontrou evidências de água – o que permitiu escalar a hipótese de que haveria vida no planeta. A Nasa colocou um vídeo em homenagem à sonda que enviou à Terra imagens inéditas e ajudou a perceber melhor a região do pólo norte marciano.

As condições rigorosas do inverno marciano – duas vezes mais longo do que na Terra – foram a principal causa para deterioração da Phoenix. Contudo, já se previa que talvez não resistisse às condições atmosféricas."

In Ciência Hoje, 25-05-10



Vídeo:
http://www.nasa.gov/multimedia/videogallery/index.html?media_id=14309633

«Curiosity» parte da Terra em 2011 e chega a Marte em 2012

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42861&op=all

terça-feira, 25 de maio de 2010

29 de Maio - DIA DA ENERGIA

A missão de preservar o planeta começa nas nossas casas. Poupando energia ajudamos a conservar os recursos naturais escassos como o petróleo ou o carvão, e também contribuimos para a diminuição da poluição do ar.
Como poupar energia em casa?

Aqui fica a sugestão de um jogo: abcdaenergia - Big show energia - Energy Savers ou... Pequenos e Poupados


http://www.abcdaenergia.com/indexmain.htm

Nasceu a primeira forma de vida artificial


http://www.publico.pt/Ciências/nasceu-a-primeira-forma-de-vida-artificial_1438170

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Actividade para os meus alunos de 7º ano

O texto que se segue é extraído do livro “Nova Física Divertida”, de Carlos Fiolhais. Fala-nos do Universo de uma maneira simples e divertida. Escreve uma frase que o texto te sugira. Não te esqueças de indicar o teu nome e turma.

“O que vemos no céu a partir da Terra? O astro mais próximo de nós é o nosso satélite natural, a Lua. O luar, luz do Sol reflectida na Lua, demora cerca de um segundo a viajar até à Terra. Os astronautas que foram à Lua demoraram um pouco mais – alguns dias – porque viajaram a uma velocidade muito menor do que a da luz. O sistema solar engloba a Terra, a Lua e mais sete planetas e seus satélites (Plutão é desde 2006 considerado planeta-anão). O homem ainda não foi ele próprio a outros astros para além da Lua, mas já enviou sondas aos astros principais do sistema solar e até mesmo para fora dele, como a Voyager II.

A estrela mais próxima da Terra depois do Sol, a Próxima do Centauro, está a quatro anos-luz de nós, isto é, a luz dela demora quatro anos a chegar (para comparação, a luz do Sol demora só oito minutos). A estrela Sirius, uma das mais brilhantes do céu, está a 30 anos-luz de nós. Mas há milhões de outras estrelas só na nossa Galáxia, a Via Láctea, um conjunto de estrelas dispostas numa espiral com um diâmetro de quase cem mil anos-luz. Hoje conhecemos outros sistemas planetários para além do nosso sistema solar: os astrónomos já identificaram várias dezenas. Na nossa Galáxia há estrelas ainda a nascer (a partir de poeira interestelar) e outras a morrer […].

Mas há mais galáxias além da nossa. Essas, ao contrário da nossa, escrevem-se com minúscula. As mais próximas de nós são as Nuvens de Magalhães, relativamente pequenas e só visíveis do hemisfério Sul. Uma bem maior é a galáxia de Andrómeda, que está a um milhão de anos-luz de nós. As galáxias estão juntas em agregados. O nosso grupo de galáxias chama-se Grupo Local. Há ainda outros grupos de galáxias, tão longe quanto os nossos instrumentos de observação permitem alcançar. Os objectos mais distantes – os misteriosos quasares – estão a cerca de quinze mil milhões de anos-luz.”



domingo, 9 de maio de 2010

Relação escola - família

Silva (2003), referindo-se aos actores da relação escola – família, os alunos, os professores e as famílias, salienta, baseando-se nos resultados de vários estudos, os resultados positivos que advêm para os alunos, reflexo de um estreitamento de relações entre escolas e famílias. Por outro lado, salienta ainda a satisfação pessoal e profissional dos professores que se envolvem mais directamente com as famílias dos seus alunos. No caso das famílias, a ênfase é posta na maior co-responsabilização no processo educativo dos seus educandos, com os resultados positivos que daí advêm.

Para o mesmo autor, uma maior participação dos vários intervenientes corresponde a uma maior democratização, da escola e da própria sociedade.

Mas o que são os pais face à escola?

As novas perspectivas que se têm vindo a acentuar nos últimos anos sublinham o papel dos pais enquanto “parceiros” e “educadores”. Aqui, os pais assumem-se como sujeitos de parte inteira no processo educativo dos seus filhos, pondo em prática estratégias educacionais na interacção quotidiana com os seus filhos. Nesta perspectiva admite-se que pais e professores aprendem uns com os outros, para benefício dos seus educandos, visto serem-lhes reconhecidas competências educacionais específicas que podem ser partilhadas.

Referência Bibliográfica:
Silva, P. (2003). Escola – Família, uma relação armadilhada; Interculturalidade e relações de poder. Edições Afrontamento, Porto.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ano Internacional da Química 2011 - Celebrar a Química

As Nações Unidas  aprovaram a proposta da IUPAC  para designar 2011 como Ano Internacional da Química.

O Ano Internacional da Química 2011 será uma celebração mundial das conquistas da Química e dos seus contributos para o bem-estar da Humanidade.

Sob o tema unificador “Chemistry—our life, our future”, o Ano Internacional da Química 2011 oferecerá uma gama de actividades interactivas, de entretenimento e educacionais para todas as idades.

Os objectivos do Ano Internacional da Química 2011 são implementar a apreciação pública da química na sua qualidade de ir ao encontro das necessidades mundiais, aumentar o interesse pela Química entre os jovens e, gerar entusiasmo para com o futuro criativo da química.

Ao coincidir com o centenário da atribuição do Prémio Nobel atribuído a Marie Curie, o Ano Internacional da Química será também uma oportunidade para celebrar os contributos das mulheres nas ciências.

A química vai ao encontro do desafio global:

• Ar limpo

• Água despoluída

• Comida saudável

• Medicamentos fiáveis

• Materiais avançados

• Produtos amigos do ambiente

• Energia sustentável

"Passeio com a Química"

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra está a promover passeios, pela cidade, para mostrar como a Química, a Física ou a Botânica marcam o quotidiano.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho=Coimbra&Option=Interior&content_id=1559189

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42063&op=all

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Utilização de notícias de jornal/revistas no ensino das ciências

Será que os alunos conseguem entrar no mundo das ciências, nos seus conceitos? Segundo Shamos (1995), as ciências deviam ser apresentadas aos alunos de uma forma racional e analítica, em termos conceptuais, e não apenas como um conjunto de factos ou verdades absolutas. Através da discussão, os alunos poderão adquirir uma capacidade de apreensão do raciocínio científico, em termos lógicos, indutivos e dedutivos, bem como a noção de método e objectividade. O procedimento proposto pelo autor será a apresentação de tópicos que envolvam problemas relevantes, em termos científicos ou tecnológicos, apenas quando tenham significado para os estudantes.

Nesse contexto, as notícias de jornal ou de revistas parecem ter particular interesse, por abordarem assuntos actuais e, frequentemente, relacionados com os temas propostos nas Orientações Curriculares ou nos Programas das Áreas curriculares. Os excertos de notícias podem proporcionar, aos alunos, aulas com um envolvimento mais activo no processo do ensino e aprendizagem. A utilização de notícias pode, assim, constituir-se um importante recurso para o exercício de uma cidadania informada e responsável, sendo possível a análise e discussão de assuntos científicos com relevância no mundo actual.


Referência bibliográfica:

Shamos, M. (1995). The myth of scientific literacy. Nova Jérsia: Rutgens University Press.



Pmat em Aveiro

Competições Nacionais de Ciência reúnem 1200 escolas - 18 mil alunos aceitaram o desafio do PmatE. Em Aveiro, 27, 28 e 29 deste mês.


domingo, 25 de abril de 2010

Primeiras imagens de alta definição do Sol

O observatório da Dinâmica Solar da NASA (SDO) enviou para a Terra as primeiras imagens de alta definição do Sol. Estas imagens mostram tempestades solares, as quais perturbam os campos electromagnéticos da Terra,  e poderão fornecer pistas  para melhor se compreender como funciona o Sol.


http://www.publico.pt/Ciências/vamos-passar-a-ver-o-sol-em-alta-definicao_1433581

Hubble - há 20 anos no espaço

A observação e caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao Sistema Solar, até então quase desconhecidos, foi uma das principais actividades do telescópio Hubble, lançado há 20 anos pelo vaivém espacial norte-americano Discovery.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia 23 de Abril Dia do livro

A ONU cria a Década das Literacias, de 2003 a 2012

"Literacy is a human right, a tool of personal empowerment and a means for social and human development. Educational opportunities depend on literacy.

Literacy is at the heart of basic education for all, and essential for eradicating poverty, reducing child mortality, curbing population growth, achieving gender equality and ensuring sustainable development, peace and democracy. There are good reasons why literacy is at the core of Education for All (EFA).

A good quality basic education equips pupils with literacy skills for life and further learning; literate parents are more likely to send their children to school; literate people are better able to access continuing educational opportunities; and literate societies are better geared to meet pressing development ."


In: http://www.unesco.org/en/literacy/literacy-important/

Literacia científica

A literacia científica é actualmente encarada como um objectivo fundamental da educação em ciências. Várias iniciativas internacionais colocam ênfase no desenvolvimento da literacia científica por parte dos alunos.

Nesse âmbito, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) tem vindo a desenvolver uma estratégia internacional de avaliação dos conhecimentos e competências de alunos, considerados essenciais para a plena participação na sociedade (programa PISA - Programme for International Student Assessment), possibilitando a obtenção de uma base de conhecimentos para a análise e investigação das políticas educativas.

Mas como desenvolver a literacia científica dos cidadãos?

No Relatório Rocard (DGI, 2007) são apresentadas várias recomendações para a melhoria do ensino das ciências, tais como, a aposta em formas de pedagogia inovadoras, baseadas em práticas de investigação, e que consigam aumentar o entusiasmo dos estudantes pelas ciências, e a implementação de redes de professores, potenciadoras de um eficaz desenvolvimento profissional.

Referência Bibliográfica:

DGI (2007). Educação da ciência AGORA: Uma pedagogia renovada para o futuro da Europa. Luxemburgo: Comissão Europeia.

domingo, 18 de abril de 2010

Vulcão na Islândia

“Horas de espera nos aeroportos. O caos está instalado no Norte da Europa e já começa a afectar o resto do continente. Este é o cenário mais visível como consequência da erupção do vulcão do glaciar Eyjafjllajokull, no Sul da Islândia, ocorrida há dois dias. No entanto, a actividade afecta especialmente a saúde pública e traz perigos geológicos."

In «Ciência Hoje», 16-04-2010

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41744&op=all

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Energia e Ambiente

“A energia é fundamental para as nossas vidas. Sem energia não poderíamos viajar nem ter aquecimento ou ar condicionado nas nossas casas e as fábricas, as explorações agrícolas e os escritórios deixariam de funcionar. Porém, os combustíveis fósseis não só são uma das principais causas do aquecimento do planeta como são finitos, pelo que não podem continuar a ser considerados como algo de adquirido […].” (Fonte: http://europa.eu).



O abastecimento energético mundial depende ainda, essencialmente, dos combustíveis fósseis. O desenvolvimento tecnológico, desde a Revolução Industrial até aos nossos dias, provocou um aumento acentuado do consumo de energia e o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

A nível internacional é consensual a necessidade de serem adoptadas medidas rapidamente, caso contrário, o planeta sofrerá alterações climáticas irreversíveis. É também consensual que a temperatura não aumente mais de 2ºC, valor que os cientistas consideram constituir o ponto de viragem irreversível. Para este objectivo, é necessário que se utilizem os recursos energéticos de uma forma mais sustentável, que se opte por energias renováveis e que haja empenho em inverter o processo de desflorestação.

De facto, algumas actividades humanas, tais como a utilização de combustíveis fósseis e a destruição das florestas para a obtenção de terras agrícolas, fizeram aumentar os níveis de dióxido de carbono e de outros gases que retêm o calor da atmosfera. A acumulação destes gases potencia o efeito de estufa natural, tornando a Terra mais quente e provocando alterações climáticas. Desta forma, verifica-se uma correlação entre o aumento de CO2 resultante da actividade humana e o aumento da temperatura do planeta.

No sentido de garantir um futuro sustentável a União Europeia estabeleceu alguns objectivos, nomeadamente algumas metas a serem atingidas até 2020, tais como a redução até 20% do consumo de energia previsto, melhorando a eficiência energética, o aumento para 20% da percentagem de energias renováveis no consumo energético e a redução em pelo menos 20% das emissões de gás com efeito estufa.

Até 2050 a UE procura obter mais de 50% da energia utilizada na electricidade e nos sectores industrial, dos transportes e doméstico, a partir de fontes de energia alternativas, tais como a energia eólica, a biomassa, a energia hídrica e solar, os biocombustíveis obtidos a partir de matéria orgânica e a utilização de hidrogénio como combustível.

As energias renováveis – energia eólica, solar (térmica e fotovoltaica), hidráulica, das ondas, geotérmica e de biomassa- constituem uma alternativa aos combustíveis fósseis. A sua utilização permite reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, provenientes da produção e do consumo de energia.





quarta-feira, 7 de abril de 2010

Os media e a cultura científica

Referência bibliográfica:
Bucchi, M. (2002). Science and the media. Londres: Routlegde.

Registo de leitura

Os media e os próprios jornalistas têm vindo a assumir uma importância crescente na cultura científica dos cidadãos, como consequência, pelo menos parcial, do aumento do interesse social das ciências nos nossos dias. Procuram, assim, responder não só à necessidade de divulgação das aquisições e avanços das ciências, sentida pelos próprios cientistas, mas também à crescente curiosidade dos cidadãos neste domínio.

Cria-se, assim, um espaço mediático em que o conhecimento científico é apresentado a audiências mais vastas sob a forma de livros, revistas, filmes, programas de rádio e de televisão. A própria imprensa diária cria secções científicas, documentando os principais eventos na área da Ciência e da Tecnologia, as revistas generalistas, feiras e exposições dedicam um largo espaço à informação sobre os maiores avanços da Ciência. O jornalismo e os jornalistas tornam-se responsáveis pela divulgação do conhecimento científico, o que é visto com certa reserva pelos cientistas, pelo facto de o conhecimento científico se apresentar como um domínio muito especializado, dificilmente entendido pelo público em geral.

Bucchi (2002) cita a este propósito o próprio Einstein, no New York Times, sobre a Teoria da Relatividade, que produziu o seguinte comentário “Não há no mundo mais de uma dúzia de pessoas capazes de entender a minha teoria”. Tornar-se-ia, portanto, necessário uma maior preparação especializada dos jornalistas no sentido de suprimir o lapso entre cientistas e audiências não científicas.

Os próprios cientistas, nas suas formulações, poderão ter em consideração a componente de divulgação; as metáforas e imagens visuais com as quais a teoria científica é apresentada ao público podem tornar-se elementos constitutivos da própria teoria. Por outro lado, a divulgação científica através da imprensa escrita ou televisão poderá contribuir para uma maior informação entre os próprios cientistas. Acresce que as propostas da teoria científica serão avaliadas pelo público em termos da resolução de problemas concretos da sociedade, o que fornecerá aos cientistas novos dados para reanálise e reformulação dessa mesma teoria.



domingo, 4 de abril de 2010

Ensinar Química

A Química mudou muito nos últimos tempos. As divisões clássicas em química analítica, química orgânica, química inorgânica, química física, bioquímica, etc., sofreram evoluções, falando-se hoje mais em ciência dos materiais, nanotecnologia, química computacional, química ambiental, por exemplo. Novos processos de síntese laboratorial e de produção industrial emergem da necessidade da descoberta de novas substâncias para fins específicos, o que leva, desde logo, a uma maior interacção entre a Química e a Engenharia Química (Ribeiro-Claro et al., 2004).

Ora, do que se referiu, a imagem escolar da química não poderá estar alheia aos avanços do conhecimento científico, pelo contrário, deverá estar a par desses avanços. Por outro lado, as novas orientações, resultado da investigação em educação, apontam para que os conceitos científicos, ao nível da ciência escolar, sejam enquadrados num leque vasto de competências, atitudes e valores, e também que os mesmos se englobem numa visão interdisciplinar e transdisciplinar. Assim, os alunos deverão ter oportunidades para investigar, avaliar e decidir sobre questões sociais relacionadas com as ciências, o trabalho cooperativo deverá ser incentivado, a avaliação deverá ter um carácter formativo e educativo.

A importância da História das Ciências e a compreensão dos contextos socioculturais onde emergiu a produção de leis e teorias científicas poderá ajudar os alunos à construção de uma visão mais humanista de ciência e dos cientistas (Ribeiro-Claro et al., 2004).Importa que os alunos percebam que a investigação científica não é um trabalho isolado, mas sim um trabalho de várias pessoas e que muitas vezes têm surgido, no percurso da história, obstáculos ao desenvolvimento das ciências.

A educação não formal, poderá fazer aumentar o interesse pelas ciências, alargar horizontes, tais como a exploração de exposições científicas, museus e instituições.

A atenção aos problemas do futuro, no sentido de um caminho para um desenvolvimento sustentável, e a selecção de alguns aspectos que contribuam para transformação da imagem pública negativa das ciências, são, sem dúvida, pontos importantes que o professor deverá integrar na orientação da sua planificação didáctica.

Referências bibliográficas:

Ribeiro-Claro et al. (2004). Educação em Química e ensino de Química – Perspectivas curriculares. Revista Sociedade Portuguesa de Química, 095 (042), 42 – 45.



Simulação de emissões de dióxido de carbono nos países do mundo

Pode explorar esta simulação em tempo real que apresenta as emissões de CO2 de cada país no mundo, e as taxas de nascimento e morte.

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